Para exercer o poder existem duas culturas completamente opostas. De um lado o uso da força, do quero, posso e mando, que resultará sempre em impor algo a alguém, remetendo-nos para tempos e políticas remotas.
No extremo oposto, está a cultura do exemplo, da razão, ou seja, alguém que quando pretende algo, demonstra aos demais o caminho a seguir, e claro está, desta forma ninguém ousará contrariar, pois neste caso, aplica-se a velha máxima:
No extremo oposto, está a cultura do exemplo, da razão, ou seja, alguém que quando pretende algo, demonstra aos demais o caminho a seguir, e claro está, desta forma ninguém ousará contrariar, pois neste caso, aplica-se a velha máxima:
-"Se eu consegui, vocês também podem conseguir..."
Infelizmente, pelos mais variadíssimos motivos, a cultura do exemplo é algo muito difícil de encontrar, mas sem sombra de dúvida é a mais nobre e a que colhe os melhores resultados, no entanto, torna-se muito desgastante e está associada a pessoas inteligentes, ambiciosas (não gananciosas) e que muito prezam os valores da honra e da dignidade, cada vez mais em desuso.
A diferença entre estas duas culturas acima descritas mede-se pela motivação dos subordinados que a elas estão expostos. Escusado seria dizer que o trabalho desenvolvido por pessoas desmotivadas, oprimidas, pressionadas e sufocadas por questões burocráticas que poucas ou nenhumas mais valias trazem à produção, fica muito aquém daquele trabalho executado por alguém que sabe que é respeitado e que pertence verdadeiramente a uma equipa onde todos lutam pelo mesmo objectivo.
Actualmente é-nos dito constantemente e de uma forma bastante dramática que estamos em crise, e esta tem servido de álibi para aqueles que fazem da cultura da imposição o seu habitat natural.
A diferença entre estas duas culturas acima descritas mede-se pela motivação dos subordinados que a elas estão expostos. Escusado seria dizer que o trabalho desenvolvido por pessoas desmotivadas, oprimidas, pressionadas e sufocadas por questões burocráticas que poucas ou nenhumas mais valias trazem à produção, fica muito aquém daquele trabalho executado por alguém que sabe que é respeitado e que pertence verdadeiramente a uma equipa onde todos lutam pelo mesmo objectivo.
Actualmente é-nos dito constantemente e de uma forma bastante dramática que estamos em crise, e esta tem servido de álibi para aqueles que fazem da cultura da imposição o seu habitat natural.
Barbaridades do tipo:
-" Conforme as coisas estão, vocês ainda se queixam...";
-" Vai ser feito assim, porque eu quero que seja assim...";
-" Quem tu pensas que és aqui dentro para falares dessa maneira...";
Estes são apenas alguns chavões usados por aqueles que não conseguem colocarem-se do outro lado, e que por tal motivo, têm uma visão deturpada do mundo que os rodeia.
Basta!
Basta!
Quem assume o poder, passa o tempo a exigir melhores qualificações aos seus funcionários, flexibilidade e polivalência em nome da preservação do posto de trabalho, tudo isto parece-me bem, só que eu julgo ter o direito de exigir o mesmo a quem tem a difícil tarefa, mas quase sempre muito bem paga, de assumir o comando.